Preconceito - Refletir é necessário.
"Puisque je doute, je pense; puisque je pense, j'existe" e, em outro momento, "je pense, donc je suis"
Apesar de Descartes ter usado o vocábulo "logo" (donc), e, portanto um raciocínio semelhante ao silogismo aristotélico, a ideia de Descartes era anunciar a verdade primeira "eu existo" de onde surge todo o desejo pelo conhecimento.
Assim como Descartes e outros filósofos, todos os pesquisadores baseiam-se por meio de um complexo raciocínio baseado em premissas e conclusões logicamente necessárias, e desta forma compreendem que não há uma verdade absoluta, que as verdades são mutáveis.
Se eu penso, então posso refletir. Então farei aqui, uma reflexão sobre o preconceito no Brasil.
Viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os haver tentado abrir.
Preconceito é um "juízo" preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, culturas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Ao ser usado no sentido pejorativo costuma ser simplista, grosseiro e maniqueísta. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial, cultural e sexual. Para o indivíduo ser ou não preconceituoso podemos avaliar suas formas de socialização, isso distinguirá seus primórdios e no que ele virá a se transformar. Ainda assim, observar características comuns a grupos são consideradas preconceituosas somente quando entrarem para o campo da agressividade ou da discriminação, caso contrário reparar em características sociais, culturais ou mesmo de ordem física por si só não representam preconceito, elas podem estar e/ou não, denotando apenas costumes, modos de determinados grupos ou mesmo a aparência de povos de determinadas regiões, pura e simplesmente como forma ilustrativa ou educativa.
Segundo Freud, o preconceito trata-se de um erro que faz parte do domínio da crença e sentimento de medo, e não necessariamente do conhecimento originado da ciência. Ou seja, possui uma base irracional, ligada a ideologia de um mundo imaginado e não real. Freud relacionava-o em sua obra ao chamado "conceito abstrato de República ideológico", que não é real nem para seus autores, Platão e Aristóteles, e por isso escapa a qualquer questionamento fundamentado num argumento ou raciocínio de lógica.
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